quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A razão das dúvidas

O desconhecimento em relação ao que pode ou não pode ser feito na internet com relação a direitos autorais é tão presente, que os próprios alunos de Biblioteconomia muitas vezes não se questionam sobre quais práticas estão de acordo com a lei e o correto. Ocorre que antes do ingresso na Universidade, os estudantes têm uma vida informal, onde ninguém “presta contas” a alguém sobre as fontes que utiliza para determinada informação. O máximo que fazemos, na maioria das vezes, é: “vi em tal jornal (ou foi em outro lugar?) tal notícia”, e só. Então é um hábito muito difícil reformular, até mesmo quando estamos na Universidade, em um curso de Biblioteconomia, onde se valoriza ou, melhor dizendo, exige a origem da informação, a fonte, mais do que outros cursos.
Então a nossa consciência em relação a esse aspecto é, por vezes, muito restrita. Mas por outro lado, a não ser pelos advogados, quem mais tem possibilidade de atuar nesse ramo? Quem se não aquele que se preocupa com as fontes, que sabe encontrá-las através das várias ferramentas? O bibliotecário possui em sua grade curricular disciplinas focadas nesse aspecto, então porque não usá-las? Por que arquivar este conhecimento? Muitas vezes os conhecimentos adquiridos na Universidade são pouco utilizados. Isso por que são desatualizados, parciais, mas também, porque falta no aluno a atitude pró-ativa em relação ao que aprende. Ele muitas vezes não faz a relação entre a teoria e a prática (ou possibilidades de prática). Pode chegar ao cúmulo de aprendermos uma determina atitude em relação à prática profissional, mas não praticarmos.

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